sábado, 27 de julho de 2013

PRECES NA ALVORADA




                       
                              


No suave frescor da alvorada,
Ouvindo o gorjeio dos galos,
Embriaga-me a brisa orvalhada
Nos meus sonhos rememorados!

Com o olhar distante,
Busco guarida no infinito;
E tudo pára neste instante
De lenta e leda divícia!

Nas colinas verdejantes
Os arvoredos flamejam!
Nesta diáfana alquimia,
Minhas preces se elevam!

Unificado ao Cristo, em prece,
Postergando suspiros ao léu,
Sigo em veredas serenas
Galgando os degraus do céu!



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet

                                  


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