No suave frescor da alvorada,
Ouvindo o gorjeio dos galos,
Embriaga-me a brisa orvalhada
Nos meus sonhos rememorados!
Com o olhar distante,
Busco guarida no infinito;
E tudo pára neste instante
De lenta e leda divícia!
Nas colinas
verdejantes
Os arvoredos flamejam!
Nesta diáfana alquimia,
Minhas preces se elevam!
Unificado ao Cristo, em prece,
Postergando suspiros ao léu,
Sigo em veredas serenas
Galgando os degraus do céu!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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