terça-feira, 16 de julho de 2013

NAVEGANTES



                       
                                


No eflúvio das ondas de cálida ternura,
Navegam os corações uníssonos.
E na âncora do amor se entregam
Entre matizes sob o ar flumíneo!

Um marinheiro guia
Os destinos da mocinha
Pelas ondas do mar do amor,
No esplendor da maresia!

A natureza festiva
Desenha proezas, fulgores...
Os pássaros entoam hinos!
Fulguram-se olhares de amores!

Peregrinos navegantes!
Devastam mares longínquos...
São seres que buscam luzes
Nos abissos oceânicos!

Foram por Deus escolhidos
A seguir o mesmo caminho,
Em corpos e pensamentos unidos
No sonho azul do infinito!

Na brisa do cais distante,
O crepúsculo se faz dolente...
Os corpos então se enlaçam
Dando adeus ao sol poente!



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet




2 comentários:

  1. Maravilhoso, Antenor, e enlevante, como sempre!

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  2. Obrigado sempre, Ana Bailune. A sua cândida presença em revisitar-me é também um enlevo para a minha inspiração.

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