No eflúvio das ondas de cálida ternura,
Navegam os corações uníssonos.
E na âncora do amor se entregam
Entre matizes sob o ar flumíneo!
Um marinheiro guia
Os destinos da mocinha
Pelas ondas do mar do amor,
No esplendor da maresia!
A natureza festiva
Desenha proezas, fulgores...
Os pássaros entoam hinos!
Fulguram-se olhares de amores!
Peregrinos
navegantes!
Devastam mares longínquos...
São seres que buscam luzes
Nos abissos oceânicos!
Foram por Deus
escolhidos
A seguir o mesmo caminho,
Em corpos e pensamentos unidos
No sonho azul do infinito!
Na brisa do cais distante,
O crepúsculo se faz dolente...
Os corpos então se enlaçam
Dando adeus ao sol poente!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Maravilhoso, Antenor, e enlevante, como sempre!
ResponderExcluirObrigado sempre, Ana Bailune. A sua cândida presença em revisitar-me é também um enlevo para a minha inspiração.
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