terça-feira, 16 de julho de 2013

A ESCRIVANINHA



                         
                                   


Na solidão das horas breves e calmas,
A escrivaninha acolhe, pacientemente,
O jorrar dos meus ideais!
A aquiescência de sua quietude
Inspira-me o aspergir
Dos pensamentos latentes
De amor e poesia,
Transbordantes do langor
Presentes no meu pensar!
                                                 
Aninham-se os pensamentos
Neste recanto de luz:
Morada dos meus escritos
E sussurros traduzidos
Em doce poetizar!

Não imagino o viver
Sem a cálida mudez
Da escrivaninha presente
No marejar dos olhos meus,
Descortinando os reflexos
Do mais íntimo do meu ser.



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet










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