Fecho os olhos.
Voejo na imensidão inusitada
Dos ídolos que enfeitaram a minha
existência.
Palcos alcatroados onde a magia vicejava...
Sob olhares vívidos, inocentes,
De platéias que em delírios aglutinavam-se.
Enfeitando a vida,
os ídolos constroem
Alvissareiros sonhos sublimados:
Sonhos encantados de inocência
Que, no pulsar breve do tempo,
Constroem pouco a pouco, a dura realidade!
Seres visíveis em talentos e emoções,
E, ao mesmo tempo, invisíveis
Nas formas frágeis da ilusão!
Imortais em nossos pensares,
Deuses, divas, fulguram-se como as
estrelas!
E como meteoros cadentes,
Dissipam-se ao apagar das luzes
Nas ribaltas reluzentes!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Um belissimo poema escrito com maestria... Gostei imenso!
ResponderExcluirPs: Poeta Antenor! Se puder visite meu blog, lá tem acróstico dedicado a vc amigo! Abçs!
Agradeço-lhe por sua gentil presença, Poetisa da Paz, e por tão valioso incentivo. Verei o acróstico e aguarde a retribuição. Meus sinceros agradecimentos e abraços fraternos.
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