
Borboleta amarela, tão bela!
Repousa quieta no meu pensar.
Crisálida dos meus sonhos etéreos,
Fetiche do meu olhar!
Não se vá antes da aurora.
Não lhe toca o meu penar?
Sob um céu de noite clara,
Não deixe o vento a levar.
Sedutora beleza que fascina
Esses meus olhos que orvalham,
Formando cisalhas de prata,
Alucinados com o seu voejar.
Deixe o alvor do dia chegar
Com olores de carmim
E só então, abra suas asas laminadas
E deixe o nada que se fez em mim.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
Bom dia, Antenor. Lindo poema, e linda imagem que você escolheu.
ResponderExcluirBom dia, Ana. é muito bom saber disso. Obrigado pela sempre presente generosidade.
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