Debruçando o meu
pensar
Na alquimia do tempo,
Vejo poetas e poetisas
Decifrarem a natureza
Em augusta sinfonia
Nas fontes da minha mente!
Na acalentura abrandada do sol,
Aqueço meu coração liberto,
Voejante rumo ao leste,
Buscando afagar meu pranto
Nos poemas fecundados
Por ledas almas poéticas!
Quando a noite
desce o seu manto
Na prece do anoitecer,
Meu rumo vai pro oeste
- sob a luz de estrelas rútilas -,
E a minha inquietação não cessa:
Fito o esplendor do prado
E a poesia acontece!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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