Quando partires, querida,
As estrelas, os luares...
Nada irá me seduzir.
O meu olhar sempre em trevas
Não viverá os donaires
Da natureza festiva,
Dos multicores jardins!
Serei um astro cadente
Em abissais desconexos.
Um meteoro em declive
Cortando os ares em baila,
Sôfrego na amplidão,
entre suspiros sentidos,
Em dédalos de hiatos tristes!
Mas ao voltares, querida,
Com renovados valores,
Escreverei o teu nome
Em coroa de jasmins,
E no barco da esperança
Em verdes águas serenas,
Navegará nosso amor!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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