É extremamente bela e elogiável a atitude de alguns escritores de Araçatuba que, despojados de egoísmo e vaidades pessoais, procuram incentivar as pessoas a descobrirem o gosto tão salutar pela literatura e promover aqueles que despontam ou já comprovaram o seu talento literário.
Temos como exemplo, a brilhante iniciativa da criação do tradicional e conceituado Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Letras, o núcleo local da UBE (União Brasileira de Escritores), o Grupo Escrevivências, o primeiro concurso interno de crônicas e poesias do Grupo Experimental e o abnegado esforço desses mesmos escritores no sentido de que sejam abertos espaços na AAL para novos talentos, com a manutenção da honrada tradição, mas sem preconceitos, e de forma mais democrática, no afã de que a preclara Academia não fique restrita somente ao pequeno grupo de sempre.
Temos como exemplo, a brilhante iniciativa da criação do tradicional e conceituado Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Letras, o núcleo local da UBE (União Brasileira de Escritores), o Grupo Escrevivências, o primeiro concurso interno de crônicas e poesias do Grupo Experimental e o abnegado esforço desses mesmos escritores no sentido de que sejam abertos espaços na AAL para novos talentos, com a manutenção da honrada tradição, mas sem preconceitos, e de forma mais democrática, no afã de que a preclara Academia não fique restrita somente ao pequeno grupo de sempre.
A cidade conhece de sobejo os atuantes escritores, mas desconhece a razão da ausência dos demais. Cito, como exemplo, o seguinte: há um ano, a Secretaria de Cultura que vem realizando um significativo trabalho na área que lhe compete, promoveu a primeira edição do Projeto de Fomento à Cultura, visando dar notoriedade e projeção a novos escritores e outros artistas. Surpreendentemente, apenas alguns poucos acadêmicos prestigiaram a ideia e compareceram somente na primeira apresentação, e a presença dos mesmos nesse dia se deu também porque, paralelamente, ocorreu um sarau idealizado pela Academia para o mesmo local.
Voltando ao denodado empenho de certos escritores, o exemplo mais recente e que merece exacerbados aplausos é a brilhante iniciativa da escritora e poetisa Rita Lavoyer, ao criar o projeto “O grande poema”.
A ideia é a elaboração, como o nome já diz, de um grandioso poema, composto de versos que obedeçam a certas regras, cujo poema terá o maior número possível de poetas e poetisas, renomados ou não, para que possam demonstrar, cada qual, o seu labor poético e a sua criatividade.
São atitudes como esta, aliadas ao apoio da Secretaria de Cultura, que fazem gerar expectativas promissoras e otimistas no segmento literário e cultural da cidade.
São atitudes como esta, aliadas ao apoio da Secretaria de Cultura, que fazem gerar expectativas promissoras e otimistas no segmento literário e cultural da cidade.
Lembremos que todo e qualquer grande literato vislumbra ou traz lampejos de sua capacidade, primeiramente, na sua localidade e só depois se projeta em vôos altaneiros pelo seu país ou pelo mundo.
Acredito mesmo, ser impossível a projeção de alguém que, mesmo sendo possuidor de inegável talento, não seja reconhecido e prestigiado em seu local de convívio.
Finalizo aqui essa minha opinião, na expectativa de que as intenções iluminadas desse pequeno grupo de escritores e de outros possuidores de humanismo que nos exemplam, prevaleçam sempre para a maior preservação da nossa língua, que é o fundamento maior das academias de letras.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da fachada da AAL
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