Como luzes de ribaltas
Que se apagam indiferentes
Aos apelos frenéticos dos aplausos,
A vida dos seres amados
- fiéis seguidores de nossa jornada -,
Igualmente desvanecem...
Passam tormentas de marés...
Ondas levantam-se
Em vultosas ascendências
E se desfazem: quedam-se mansamente!
Flores perfumadas
Encantam os jardins,
Exalam o seu perfume, mas, pouco a pouco,
Debruçam o seu encanto
E pelo chão se arrefecem.
Os sorrisos, as lágrimas,
As odisséias, venturas e desventuras,
Tudo passa como a brisa,
Mas ficam as doces lembranças
Como um relicário de amores...
E outros sonhos surgirão
Num adeus aos dissabores!
Autoria: Antenor Rosalino
imagem da internet
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