quinta-feira, 6 de junho de 2013
ANGÚSTIA
Farto do teu silêncio,
Parto deixando rastros
Dos sonhos que sonhei
Na poesia do meu estro lastro!
Seja bem vinda a insônia,
A saudade, a solidão...
A angústia funesta e insólita
No pulsar do meu coração!
Sob a face azul do infinito
E de estrelas sem donaire,
Esquecerei os meus eus,
Para ser eco de cantares!
Já não sinto o perfume campestre,
Nem vejo a brisa tremer!
As estrelas choram comigo
Pressagiando o meu viver!
No incerto, sem rumo certo,
Temo ver o seu perfil
Refletir-se como uma fantoche
Nas águas do meu cantil!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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Forte a mensagem desse poema.Quantas vezes nos sentimos assim? Mas graças a Deus que a vida é cheia de fases, e num momento, aquele que está chorando volta a sorrir.
ResponderExcluirÉ muito sábio o seu pensar, Ione. E esses momentos angustiantes depuram a nossa alma e sempre servem para experiências futuras. Obrigado, amiga, e um terno abraço.
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