segunda-feira, 17 de junho de 2013
SÚPLICA DE UM POETA
Deixo no tempo as nuanças
Da minha ousadia poética:
Meus versos líricos e odes
Espelhando a minha alma em construtos
Que a ilusão apetece!
Busquei nas flores campestres,
Nos sorrisos inocentes,
No rito harmonioso da natureza
E nos amores transitórios e eternos,
A inspiração desejada
Para os meus versos etéreos!
Na brevidade do tempo que a tudo transmuda,
Quando eu me tornar solitário
Com minhas obras esquecidas:
Oh, Deus! Retorna este poeta
Para o infinito do teu céu!
E assim, unificado com a natureza
- liberto e decantado no espaço -,
Serei parte da poesia em lastro
Que o tempo jamais ruirá
No ritual do seu compasso.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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Que belo poema meu caro, de fato o tempo jamais, a poesia, ruirá/ e no compasso do dia/ nos perpetuará//
ResponderExcluirLindo! Parabéns!
Todo meu respeito!
Monica
É com muito carinho e alegria que recebo o seu comentário incentivador, Mônica. Felizmente, para regozijo de nossos corações, a poesia se perpetua pelo tempo. Obrigado, amiga.
ExcluirBela poesia Antenor, parabéns! O tempo apenas 'muda' as coisas de lugar então temos que preparar nossos olhos para perceber essas mudanças. abçs,_________________________LL
ResponderExcluirÉ exatamente isso, caríssima Luciah. Devemos a cada dia morrer para as coisas degradantes e renascer com a sensatez da experiência adquirida para novas e salutares descobertas. Obrigado pela presença e um terno abraço.
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