Enuncia-se o Ano Novo!
Emergem-se renovados sentimentos
Edificados e depurados
Em nova construção mental!
Renascemos imensamente,
Quando, em silêncio,
As nossas almas em prece,
Cantam doces canções de amor!
Toda a sorte de arcaicos
E obscuros sentimentos de tristeza,
Do incômodo nublado das nuvens,
Das chibatas do vento,
E todas as contas
Do rosário da memória
São, lentamente, repassados,
Enquanto a indizível poesia da vida
Inunda a Terra
De estranha felicidade!
As profundas fontes da memória
Cicatrizam as chagas,
Envoltas pela passiva atitude
Que vem dos céus,
E nossas mãos em cálidos abraços,
Acolhem a dádiva do Ano Bom!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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