A poesia adormece lânguida na alma
do poeta.
Mas isso o faz
insone no transcorrer das breves horas
Em que a
nostalgia se avulta e acarreta
O eflúvio dos
versos em sonolência mórbida.
A exaustão
presente nas noites e dias,
As tentativas
das buscas e a inquietação latente
Traz no
silêncio a inspiração, às vezes, fugidia.
E há vazios
que o permeiam como estrelas cadentes.
Centelhas
hipnóticas da clara luz do plenilúnio
Misturando-se
com soturnos hiatos obscuros
Levam-me a perguntar
por que se esconde o que o sentir traduz.
Estariam os
versos aprisionados em pesadelos e infortúnios?
Ou estaria a
sensibilidade esperando o momento rútilo
Para
cristalizar-me na poesia da natureza que reluz diamantina?
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Boa noite meu amigo querido.
ResponderExcluirNossa, que lindo isso!
E que a poesia faça brilhar muito a joia dos dias...
Um beijo imenso em teu coração, fica bem, lu.
Bom dia, Lucy Mara. é sempre motivo de alegria para mim receber a sua presença amiga. As suas palavras elogiosas muito me envaidecem, inclusive, pelo fato da sua poeticidade ser das mais admiráveis. Muito obrigado, querida amiga. Um terno abraço e boa semana.
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