sexta-feira, 14 de março de 2014

ESTIAGEM

                           

                                                          
                       


        O firmamento transmuda-se, as nuvens de alfenim desaparecem.
        O calor causticante assola as cidades
        E os campos se tornam casa vez mais áridos.

        Não há vestígios de que uma gotícula cristalina e pura venha
        Laurear as sépalas das flores ao se abrirem nos jardins e cântaros
        E trazer inspirações aos corações poéticos.

        Oh! Chuva venha dissipar esta estiagem alongada
        Que faz com que a natureza se entristeça
        Tornando soturna a realidade presente.

        Os corações uníssonos em exaustão e delírios angustiantes
        Buscam em atos líricos um arroubo de magia
        Nas veredas desenhadas pelas águas ribeirinhas.



         Autoria:  Antenor Rosalino

         Imagem da internet


2 comentários:

  1. Adorável poema, suplicante e escaldante, procurando copiosas águas para abundar a terra e cobrir os poetas com tanta magia. Aplausos e abraços de sempre. Comunico-lhe sobre meu novo blog cidapoemaseartes.blogspost.com

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  2. É sempre motivo de jubilo e grande satisfação a sua presença e comentários, Cida Maia. É uma grande motivação para mim e lhe sou muito grato por isso. Quanto ao seu blog, sempre que possível estarei visitando e parabenizo-lhe de antemão por mais esse feito. Um terno abraço.

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