O firmamento transmuda-se, as nuvens de alfenim desaparecem.
O calor causticante assola as cidades
E os campos se tornam casa vez mais áridos.
Não há vestígios de que uma gotícula cristalina e pura venha
Laurear as sépalas das flores ao se abrirem nos jardins e
cântaros
E trazer inspirações aos corações poéticos.
Oh! Chuva venha dissipar esta estiagem alongada
Que faz com que a natureza se entristeça
Tornando soturna a realidade presente.
Os corações uníssonos em exaustão e delírios angustiantes
Buscam em atos líricos um arroubo de magia
Nas veredas desenhadas pelas águas ribeirinhas.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Adorável poema, suplicante e escaldante, procurando copiosas águas para abundar a terra e cobrir os poetas com tanta magia. Aplausos e abraços de sempre. Comunico-lhe sobre meu novo blog cidapoemaseartes.blogspost.com
ResponderExcluirÉ sempre motivo de jubilo e grande satisfação a sua presença e comentários, Cida Maia. É uma grande motivação para mim e lhe sou muito grato por isso. Quanto ao seu blog, sempre que possível estarei visitando e parabenizo-lhe de antemão por mais esse feito. Um terno abraço.
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