domingo, 26 de maio de 2013
O que é que há?
O semblante dos teus olhos vívidos
Trouxe um quê, não sei porquê,
De amargor e melancolia
Ao meus olhos que sempre te viam
Com olhar de caximguelê.
Não percebo em teu sorriso
A singeleza da alegria
Traduzida em espirais
De sedução que se fazia
Entre paredes boreais.
Minha inspiração em eclipse
Suprimindo os meus vocábulos
Deixa os meus versos no ar
E suplicante eu pergunto: o que é que há?
Meu pensar ardente em chamas
Procura-te sem cessar
Bucando desvendar o elo
Da tristeza fina incrustada
Em teus mistérios de mulher!
O que que é que há,linda pepita?
Não deixemos que procelas
De asperezas do incerto
Desfaça os laços de fita
Do nosso amor sempiterno!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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Uma beleza, Antenor! parabéns, e boa semana!
ResponderExcluirAgradeço-lhe, Ana. É sempre uma alegria e um grande incetivo o seu comentário. Boa semana pra você também.
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