A prata do luar afaga o pranto
E reflete em sonhos a estrela distante,
Que navega serena
Em espirais de encanto!
No silêncio da noite, o orvalho cadente
Banha rosas e abrolhos
Desnudando segredos
Da minha alma saudosa!
Redemoinhos, por vezes,
Trás canções de tristeza,
Mas desfaço as lembranças
E retorno às certezas:
Certezas de um tempo
Em que os anestésicos de sofreguidão,
Serão difusas folhas mortas,
Indiferentes ao coração.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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