A rotina enerva, atormenta o
Corpo combalido na angústia
Dos dias sempre iguais...
Os passos mecânicos
Arrastam-se serpeantes,
- em idas e vindas -,
Nos aclives e declives
Dos caminhos fatigados!
Entre lôbregos suspiros
E hiatos de esperanças,
Emerge a alma serena,
Indiferente ao cárcere
Da opressão do dia a dia.
O corpo frêmito não padece
Se o pensamento voeja
Em sonhos de liberdade!
Além do horizonte,
Distante das formas terrenas
Das ilusões passageiras,
- como fênix em alvas nuvens -,
O ser liberto renasce
E na amplidão refloresce!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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