Os dias correm silentes...
Tão breves são as horas!
O meu coração dolente,
Já não pulsa como outrora.
O meu livro sublimado,
Num horizonte de sonhos,
Hoje é pranto derramado
No final triste de um conto.
Tenho os olhos razos d’água
E a alma enternecida
Quando relembro as crisálidas
Da aurora da minha vida.
Essa lágrima caída
Do meu olhar que entorpeceu:
Não é de dor, é nostalgia,
De um sonhar que pereceu.
Antenor
Rosalino
Olá, amigo Antenor!
ResponderExcluirQue belíssimo poema, mas bota nostalgia nisso, amigo!
Você descreve maravilhosamente essa sensação
de saudade e que todos nós temos. E pensando e sentido saudades, é que penso no sentido da vida em si, e em muitas coisas que vivenciamos e que damos um valor, quem sabe, maior do que realmente tem.
Pois é, a vida não é só alegrias e festanças, há o outro lado, que devemos abraçar, pois é aquele que nos ensina, que nos alegra, mas também nos entristece um pouco, e é esse que nos leva pensar quando já deixamos a infância, a adolescência e assumimos a realidade de novos caminhos.
Aplausos, amigo! Vir no seu blog é mergulhar sempre em
verdades e em coisas sérias, mas com doçura, e eu gosto muitíssimo.
Uma ótima semana, saúde e paz sempre!
Grande abraço.
Olá, Tais.
ExcluirO seu belíssimo comentário retrata com
muita propriedade as nuanças que os
sentimentos nostálgicos trazem ao coração.
Muitas são as marcas que trazem
recordações para a realidade presente,
pois os sonhos não morrem, apenas se
escondem, mas sempre voltam esculpidos
e decantados aos olhos de quem ama.
As suas ponderações me encantam sempre
mais, muito me honram e incentivam.
Com profundos agradecimentos desejo,
igualmente, que a semana que se inicia lhe
seja plena de saúde e alegrias.
Cordial e fraterno abraço.