Em tempos de
pandemia
O infinito fica
triste
E acinzentam-se
as estrelas.
Ah! Se o mundo revestisse
O brilho da
natureza
Sem o pesar que
coexiste...
No tempo assim
tão cinéreo
Ofuscam-se os
arredores
Não vejo o
apogeu das flores
Que emolduram
altares-mores.
Entre os olhares
tristonhos
Findam-se todas
as odes.
O vírus fatal se
avizinha
Dos sertões e
das cidades
Não escolhe suas
vítimas
Não lhe atinge
as tempestades.
A poesia
pranteia,
Porém insurge
esculpida
E traz, apesar
de tudo,
A esperança
refletida
Nos sorrisos das
crianças,
Nas lembranças
mais queridas.
Tudo passa nesta
vida:
Flores, plantas,
animais...
Porém, nosso ser
eterno
Não nos deixará
jamais.
Os cuidados
necessários
Não são por
todos lembrados
Daí o pranto, as
angústias
E o vazio do
choro amargo.
Antenor Rosalino
Passando para lhe desejar uma Feliz Páscoa, abençoada e iluminada pela esperança e certeza de que tudo isso vai passar! Muito lindo, reflexivo e necessário para nos conscientizarmos da ação maléfica desse vírus, caso a gente não se cuide.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Obrigado sempre, caríssima Lucia.
ExcluirCom certeza essa tão nefasta pandemia
irá passar com a graça de Deus.
Abraço com afeto e que a semana lhe seja
promissora e feliz.