Na primavera dos meus sonhos,
eu a encontrei sorridente num jardim,
confundindo os seus encantos
com róseas pétalas e jasmins.
Os raios dourados do sol
banhavam o caracol de suas mechas
que reluziam fosforescentes,
refletindo em seu olhar
as indizíveis matizes
de um grande amor em primícia.
Entre o bálsamo das flores
ofertei-lhe com carinho:
trovas, estrofes de amor
e versos alexandrinos...
Nada, porém, foi bastante,
para conquistar seu amor,
e assim, procurei olvidar
a timidez da recusa
de seus lábios carmesins.
Não sei se guardara na alma
aqueles versos fagueiros que
ao pôr do sol dediquei-lhe;
sei, porém, que ela os relia,
abraçava-os e sorria
quando um dia a reencontrei.
Antenor Rosalino
Uau! Um poema fantástico! :))
ResponderExcluir*
Sou a alma da minha força.
*
Beijo. Bom final de tarde, de Domingo
Sempre grato, Cidália.
ExcluirÓtima semana e um terno abraço.
A foto é lindíssima. O poema fascinante. Formam a conjugação poética perfeita. Deixo o meu mais elevado elogio
ResponderExcluirFiquei seguidor
.
Cumprimentos
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito lhe agradeço pelo honroso e tão incentivador comentário, Rykardo.
ExcluirSaúde e paz para você também.
Fraternal abraço.