quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PERFIS DA SAUDADE




                          

                     
 
O meu pensar desvanecido em sonhos
Voeja na imensidão dos sentidos,
Absorvendo venturas e desventuras,
E diluindo alegria e pranto!

A saudade latente não reconhece
As pequenas emoções sentidas.
Só tem olhos para as comoções
Que fazem sorrir ou chorar.

A intuição expandida em minha volta
Abriga centelhas de bênçãos divinais
Ao mesmo tempo em que ostenta
Tristezas que o meu coração recrimina.

Entre lágrimas e sorrisos
Escoando em meu caminho,
Em teu ser encontrei meu norte
E em teus braços a realização carnal.

Fazendo silhuetas de ti
Desfaço os laços da saudade cega
Que abriga os suspiros sentidos
E deixo a vida falar por mim.


Autoria: Antenor Rosalino

Imagem da internet







2 comentários:

  1. Boa tarde, Antenor. Lindos versos! Um poema muito bonito e sensível. Acho que precisamos sempre dar ouvidos à nossa intuição. Ela não nos mostra apenas coisas ruins, mas coisas lindas que deixamos passar despercebidas.

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    1. Boa tarde, Ana. Como é bom saber que o nosso trabalho não está sendo feito em vão e, principalmente, quando o nosso propósito é compartilhado com pessoas de sentimentos tão nobres iguais aos seus. Obrigado, amiga.

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