sexta-feira, 2 de agosto de 2013

LABIRINTO DE SAUDADES


                  

                    



Tempos idos, encantados,
Onde os sonhos vicejavam...
Entre amores redivivos
Minha alma se exaltava!

Nas auroras de esplendores:
As primícias dos amores...
No luar que fulgurava,
Os olhares se encontravam!

Belas tardes de domingo!
Meu sorriso de menino
- liberto, abrindo asas -,
Devastando o infinito!

Hoje, nostálgico me encontro
Tendo os olhos marejados
Na penumbra do meu quarto
Em labirinto de saudades!

As estrelas não fulguram
O esplendor de outrora,
Em que amores sublimados
Flutuavam pelo prado!

Os meus cabelos grisalhos
E meus olhos entre lágrimas
Refletem ostensivos laivos
Da nostalgia incrustada.

Caleidoscópio fragmentado
Em tristes noites hibernais,
Mas minha lágrima que é pura,
Brilha à luz do teu olhar!



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet






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