Tempos idos, encantados,
Onde os sonhos vicejavam...
Entre amores redivivos
Minha alma se exaltava!
Nas auroras de esplendores:
As primícias dos amores...
No luar que fulgurava,
Os olhares se encontravam!
Belas tardes de
domingo!
Meu sorriso de menino
- liberto, abrindo asas -,
Devastando o infinito!
Hoje, nostálgico me
encontro
Tendo os olhos marejados
Na penumbra do meu quarto
Em labirinto de saudades!
As estrelas não
fulguram
O esplendor de outrora,
Em que amores sublimados
Flutuavam pelo prado!
Os meus cabelos
grisalhos
E meus olhos entre lágrimas
Refletem ostensivos laivos
Da nostalgia incrustada.
Caleidoscópio
fragmentado
Em tristes noites hibernais,
Mas minha lágrima que é pura,
Brilha à luz do teu olhar!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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