A noite vem com seu encanto,
Desfilando céus de formosura.
O prado veste o seu manto,
Tecido com a luz da lua!
A brisa brinca, orvalha...
E os ramos em pêndulos bailam
Nos verdes campos e valas
Onde os aromas exalam!
Volvendo o olhar aos céus lunares,
Não vejo apenas estrelas,
Vejos os astros aspergirem
Pétalas de flores fagueiras!
Meus olhos se embriagam
Neste leito de verdes relvas,
Onde os pirilampos reluzem
Entre as folhagens silvestres.
A efígie da luz cheia
Resplandece nas lagoas,
E o meu coração se enleia
Em ternura e modorra.
As fontes brotam da terra
Entoando cantos de paz,
Enquanto em meu peito afloram-se
Lembranças que a vida apraz.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
Nenhum comentário:
Postar um comentário