Não viverei em vão seu eu puder,
com pureza de sentimentos,
salvar ao menos um coração
que se vê arrastado
pela incompreensão do
desamor,
na corrente sombria
do desespero e da dor inútil.
Se eu puder aliviar uma dor
ou ajudar um pássaro ferido
a ludibriar nevascas e galgar
incólume
o aconchego do seu ninho
poderei dizer em regozijo
- feito um poema deixado
em construto imortal -,
na leveza ascendente
de sentimentos crísticos,
que eu não vivi em vão.
Antenor
Rosalino
Olá, amigo Antenor!
ResponderExcluirQue poema maravilhoso! Um poema que vem totalmente ao encontro do meu pensar. Não vive em vão quem alivia a dor do outro. De tanto que gostei, li várias vezes seu poema e, em cada uma das leituras que fazia, minha reflexão se ampliava. Obrigada por isso.
Abraço, Marli.