Entre sonhos avolumados
na mente liberta,
aventam-se pensamentos
purificados e depurados
na magia das palavras
soltas...
Como um poema abandonado,
deixado no ar,
os versos anseiam viver:
latejam na alma poética,
enquanto suas células
líricas,
feitas de amor perfeito,
imergem-se no mar da
esperança,
buscando encontrar num dia feliz,
de repente, outras almas
divagantes
no mundo virtual incerto
- labirinto de saudades
-,
e unirem os seus anseios
em distantes rosários da
vida:
onde o lirismo alicia
horizontes que fecundam
atemporais poesias.
Antenor Rosalino
Antenor, que preciosidade lírica esse teu poema um sopro de sonho e sensibilidade vagando pelos corredores do tempo e da alma. Senti os versos como se fossem brumas suaves, flutuando no ar e pedindo abrigo em quem ainda se permite sentir. Há uma delicadeza imensa nesse “poema abandonado” que, no fundo, está mais vivo do que nunca pulsando entre almas que, mesmo distantes, se reconhecem no mesmo “labirinto de saudades”.
ResponderExcluirE que imagem linda essa dos “rosários da vida”… como se cada lembrança, cada verso, fosse uma conta delicada de oração e poesia.
Obrigada por escrever com o coração exposto, e por deixar que o lirismo encontre, mesmo no virtual incerto, um ninho de pertencimento.
Com admiração e ternura,
Fernanda
Olá caro poeta e amigo Antenor,
ResponderExcluirmuito teria o que dizer sobre esse seu magnífico poema,
um belo metapoema no meu entender.
Nos muito sonhos os pensamentos fazem ninhos na mente do poeta, alvos pensamentos e a liberdade das palavras.
Mas os versos estão na alma dos poetas, e prontos para voarem, qual andorinha no verão, e a esperança do poeta, é um poema feito arte, banhados pelas cores da Aurora.
Belíssimo poema!
Um ótimo fim de semana, com saúde e paz.
Grande abraço.
Olá, amigo / poeta Antenor, a mente dos poetas é previlegiada, sem dúvida. Na mente do poeta, há uma total e costumeira liberdade, sonhos e lirismo. Dos mais puros sentimentos, só podem nascer verdades e beleza.
ResponderExcluirOs poetas dizem tudo que percebem, podem até criticar coisas pesadas da vida que rolam pelo mundo afora, mas seguem uma linha suave e bela a que estão acostumados, então aplaudimos tal leveza e delicadeza. Diferente do que encontramos nas crônicas, nos contos, nos romances. Um poema pode dizer tudo e nada omitir, mas de uma maneira que no final dizemos com encantamento: que belo!
Aplaudindo daqui, querido amigo!
Um feliz fim de semana,
Saúde e felicidade sempre!
Abraços daqui de Porto Alegre para a sua bela Araçatuba!