Para
ver a negra noite, tão bela...,
E
o cirandar das falenas:
Não
espero o pôr do sol
Ponho-me
a fitar apenas
Os
negros olhos de Helena!
Se pretendo ver o mar
De verdejante amplidão
Abraçando a doce brisa:
Repouso o meu olhar inquieto
Nos verdes olhos de Eliza!
Quando quero ver o céu
De infinito azul edênico,
Cintilando magnânimo as dunas e colinas:
Fico calmo a contemplar
O olhar azul de Cristina!
Para ver o castanho crepuscular
Emoldurar desertas praias,
E o sol amendoado cintilar os caracóis:
Entranho meus vívidos olhos
No castanho olhar de Sol!
O meigo olhar das mulheres:
Divas, damas, colombinas, doidivanas,
Maria’s,
Ana’s, Letícias, Aline’s, Luana’s ...
Fragmentam-se em cores
E deixam meus olhos assim: furta-cores!
Antenor
Rosalino
Boa noite Poeta! Parabéns pelo magistral poema!! Amei:))
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O silêncio que deslumbra pensamentos
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Beijos e uma excelente semana!
Aqui fico envaidecido com seu incentivo, Cidália.
ExcluirMuito obrigado e um terno abraço.