Na saudosa
aurora de tempos idos,
meu coração
inocente
- distante das máculas, hoje presentes -,
dividia-se
angustiante
entre duas
senhoritas.
Uma delas era
Jéssica
- linda loura e um tanto sedutora.
A outra era
Letícia
- morena cheia de encantos,
coberta da
timidez
que o seu olhar
refletia.
Numa tarde de domingo
quando então eu me afligia,
decidi que a bela Jéssica
era a mulher que eu queria.
Conforme passava o tempo,
fui porém me convencendo que,
quem de fato eu
queria
era a tímida
Letícia!
Desfiz então o romance
e procurei por Letícia:
tarde demais...
O seu coração
já pulsava,
Agora,por outro
rapaz.
Fiquei então
longo tempo,
perdido em
melancolia:
Jéssica foi
passa-tempo
e Letícia...,
meu desencanto!
Antenor Rosalino
Boa tarde Poeta!
ResponderExcluirQue poema magistral... AMEI!
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Preciso de ti, da tua malícia ...
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Beijos, e um excelente Domingo
Meus agradecimentos sempre, Cidália, pelo importante incentivo. Irei ler a indicação do poema citado com o maior prazer.
ResponderExcluirTerno abraço e ótima semana.
Olá, meu amigo!
ResponderExcluirAcontece aos melhores. O coração nem sempre sabe o que deseja. Foi pena que Letícia já estivesse ocupada. Enfim, tenho certeza que você um outro amor encontrou e foi, é e será muito feliz.
Abraço com carinho.
Olá, Céu.
ExcluirDe fato, não se pode mandar no coração e isso torna o amor, muitas vezes, ainda mais fascinante.
Muito obrigado pelo gentil comentário e pelo incentivo de sempre.
Afetuoso abraço e ótima semana.
Boa noite Antenor!
ResponderExcluirGostei muito do poema. Bom seria se a gente pudesse mandar no coração.
Decidir entre dois amor é muito complicado.
Essa imagem casou perfeitamente com o poema.
Boa semana!
Um abraço!
Perfeito, Smareis. Mas, talvez, essa incógnita é que torna ainda mais fascinante o amor.
ExcluirMuito obrigado pelo gentil comentário, grande abraço e ótima semana para você também.