quarta-feira, 3 de julho de 2019
Em partículas silenciosas
Preencho momentos dúbios
Que se refletem na mudez
Característica da finitude.
O dia cineréo e triste
Redesenha o circunspecto em penumbras
Imolando esperanças e venturas
Que se ofuscam na tarde vazia.
Elípses, palavras presas...
Ouço um pranto que se aprofunda
E acompanha a noite escura
Como tão obscuro fica o meu coração.
A poesia, porém, num átimo me reanima.
Povoa minha alma de lirismo!
Redivivo, sem mácula, sorrio
E agradeço a Deus por mais um dia.
Antenor Rosalino
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um poema soberbo!! Amei!
ResponderExcluirBeijo. Boa noite!
Meus agradecimentos, Cidália.
ResponderExcluirUm terno abraço e boa semana.
Lindo!
ResponderExcluirTeus poemas sempre têm esse tom clássico e elegante.
Caríssima Ana,
ResponderExcluirReceber tal elogio de uma literata e poetisa do teu quilate incentiva-me, grandemente, à continuar com minha ousadia poética.
Meus agradecimentos, amiga.