quarta-feira, 3 de julho de 2019

     
 

        Em partículas silenciosas
        Preencho momentos dúbios
        Que se refletem na mudez
        Característica da finitude.

         O dia cineréo e triste
         Redesenha o circunspecto em penumbras
         Imolando esperanças e venturas
         Que se ofuscam na tarde vazia.

         Elípses, palavras presas...
         Ouço um pranto que se aprofunda
         E acompanha a noite escura
         Como tão obscuro fica o meu coração.

         A poesia, porém, num átimo me reanima.
         Povoa minha alma de lirismo!
         Redivivo, sem mácula, sorrio
         E agradeço a Deus por mais um dia.


                       Antenor Rosalino

4 comentários:

  1. Um poema soberbo!! Amei!

    Beijo. Boa noite!

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  2. Meus agradecimentos, Cidália.
    Um terno abraço e boa semana.

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  3. Lindo!
    Teus poemas sempre têm esse tom clássico e elegante.

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  4. Caríssima Ana,
    Receber tal elogio de uma literata e poetisa do teu quilate incentiva-me, grandemente, à continuar com minha ousadia poética.
    Meus agradecimentos, amiga.

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