No silêncio das palavras que profiro
Meus discursos fluem não com os lábios,
Mas de tal maneira com meus olhos
Que a vida comigo dialoga
Em mútua declaração de amor.
Meus discursos fluem não com os lábios,
Mas de tal maneira com meus olhos
Que a vida comigo dialoga
Em mútua declaração de amor.
Mágica
inspiração de inexplicável sonhar.
Esculpida
razão sob os pés de altas magnitudes.
Tentáculos
e auréolas brilham em pedestal silencioso
Mágica
quietude a preconizar meus versos
Pelos
remansos platônicos de afinidades líricas.
Sinto
minha alma flutuar no infinito das estrelas.
Inexplicável
sonhar – graça divinal de poesia latente
Num
suspirar da felicidade eloqüente.
E
corre o tempo enquanto viro a página
Disseminando
exemplos e dispensando as falas.
Liberto
de ansiedade vagueio incerto
Onde
o vulto do silêncio lembra ternos abraços.
Meu
olhar distante navega no vazio
E
barcos mareiam num sentido diferente
Sentindo
a liberdade em vácuo sentimento.
Reflito
sobre o que a palavra não diz
E
em mar de ilusões atravesso reticências,
Chavões,
vírgulas e todas as pontuações,
E
retiro do íntimo o pranto e soturnas fantasias
Para
ouvir a voz da alma tatear meu coração.
Antenor Rosalino
Boa tarde! Mais um soberbo poema! AMEI
ResponderExcluirParabéns!
Silêncio da Alma...
Beijo
Boa tarde, Cidália.
ExcluirFeliz por você ter gostado, só tenho a lhe agradecer.
Um terno abraço.