domingo, 20 de maio de 2018

LITERATOS E POESIA


                                      

                                                              
                                                 


  Na minha lida no mundo da literatura, especialmente da poesia que tanto gosto, tenho observado pessoas que sentem no âmago, profundo desejo de escrever. Parece ser algo imanente. Tais pessoas buscam compartilhar este sentir com as pessoas circundantes ou à distância. E quando encontram afinidades, com o mesmo gosto poético, é como se realizassem um sonho acalentado. Nasceram para escrever e encantar.
  Outras existem que, por ter vasto conhecimento literário, escrevem apenas por vaidade pessoal, no afã de mostrar a sua invejável intelectualidade. Estes vivem enganados achando que encantam, mas nunca brilharão.
   Há ainda outro grupo de pessoas que escreve simplesmente para espairecer, buscam repousar a mente fazendo da escrita um entretenimento. Tal procedimento não deixa de ser salutar.
   Assim, cada escritor, à sua maneira, segue escrevendo e trazendo à luz seus sentimentos e interpretações do seu ponto de vista, advindas de suas experiências ao longo da vida.
   É bastante curioso também o fato de que os estilos e gostos literários se divergem muito, e os escritores denotam o seu potencial em conformidade com a essência de sua personalidade.
   Eu, do meu lado, sou afeito à poesia, ouso buscar, a meu modo, atingir a sensibilidade de quem me honra com suas leituras no meu blog e na minha página no site do Recanto das Letras. Aparentemente, pela quantidade de visualizações obtidas e que tanto me surpreende, não tenho decepcionado e isso se constitui em refrigério para o meu coração.
  Não há dúvida de que fazer poesia é também a oportunidade que temos de desvincularmos por um dado momento da realidade e voejarmos por um mundo onde a imaginação flutua como se estivéssemos, de fato, num oásis de plena felicidade. Evidentemente, não se pode viver sonhando, mas, em certos momentos, essa fuga para o mundo do “faz de conta” reconforta e traz refrigério para a alma.
  Não foram raras as vezes em que me deparei com jovens que demonstram o desejo de elaborar poesias, mas se sentem frustrados pelo acanhamento de demonstrarem o seu sentir. Ora, basta apenas se entregar à fantasia, aos anseios do coração e passar para o papel. Com o passar do tempo, a própria pessoa irá se surpreender com os aprimoramentos e com a leveza dos seus escritos oriundos de fantásticas criatividades. É essa exteriorização de sentimentos sublimes em qualquer área de conhecimento que torna um homem imortal.
   Em síntese, a escrita revela a personalidade de quem escreve. Em sentinelas de emoções, é a visão mais exata que temos do circunspecto e dos mistérios que envolvem o ser e o mundo.


                                                                        Antenor Rosalino

Nenhum comentário:

Postar um comentário