A minha poesia se
perdia nos meandros
Dos teus devaneios
entre feixes coloridos
Como as luzes das
ribaltas em noites de esplendor!
Em vão desejei
segurar-te, pepita de poesia,
Com as centelhas de
raios de sol.
Deste teu céu
incrustado em mim.
Percebi na tua
ausência à luz do plenilúnio
Com o olhar distante,
no infinito do teu estro.
Que nada supera o teu
devaneio poético.
As horas que me
inspiravam versos
Embalam-me agora no
vento trazendo o bálsamo
Do teu perfume e das
flores primaveris!
Em meio aos encontros,
desencontros
E floradas de
emoções, eu me vejo em sonhos
Apenas como sinônimo
de algo sem mutação.
Uma toalha caída ao chão
Parece esperar as
lágrimas sentidas
Do meu mundo em
vestígios de refração.
Autoria Antenor Rosalino
Imagem da internet
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