A mãezinha paciente,
Ilumina a
rósea face
Na alegria de
um sorriso;
Abre os seus
braços de égide,
E ensina os
primeiros passos
Ao seu amado
filho,
A criancinha
bambeia
E logo vem a
primeira queda!
Numa segunda
tentativa:
Outra queda!
Na terceira:
uma queda a mais,
Porém, já com
certo equilíbrio...
Já na quarta
experiência:
As perninhas
se equilibram
E, mesmo bem desengonçado,
Ostentando
ardente brilho
No rostinho
angelical,
Vem com passos
cambaleantes
À mamãezinha abraçar
Que o recebe
comovida,
Tendo no seu rosto vívido
Uma lágrima a
rolar.
Antenor Rosalino

Ah, muito lindo, Antenor!
ResponderExcluirEstou vivenciando essa fase com minha netinha. A gente fica muito comovida com a luta, o esforço e finalmente o equilíbrio e os primeiros passos. Teu poema é maravilhoso. Com muita poesia você vai desenhando a vida de todos nós, no cair e levantar da criança inaugurando seu caminhar. E a paciência da mãezinha é emblemática.
Bjsss, Marli.
Olá, Marli.
ExcluirComoveu-me saber que o meu poema veio de encontro à sua renovada experiência com sua amada netinha, a quem desejo bênçãos divinais por toda vida.
De fato, é simbólica e das mais representativas a paciência advinda do infinito amor maternal.
Obrigado sempre, minha cara amiga, felicidades e um cordial e terno abraço.
Antenor, hermoso y tierno poema, nunca olvidamos los primeros pasitos de nuestros hijos, son momentos inolvidables.
ResponderExcluirMe gusto la ternura y amor que reflejan tus letras.
Que pases un feliz fin de semana
Besos Antenor
Olá, Mathilde.
ExcluirSim, minha amiga. Experienciar os momentos dos primeiros passos de nossos filhos nos proporciona alegria imensurável que se eterniza em nossas lembranças mais queridas.
Feliz com amabilidade do seu comentário muito lhe agradeço e retribuo os votos de forma vívida e profunda com meu terno abraço.
Olá.
ResponderExcluirVocê retratou poeticamente uma das melhores fases entre pais e filhos, qual seja, quando eles tomam coragem, se levantam e querem caminhar.
Olá, Eduardo.
ExcluirFolgo em saber de sua percepção à minha formulação poética. É exatamente o que você diz: os primeiros passos é o retrato perfeito do despertar da criança para o caminhar que prenuncia o olhar mais atento ao circunstancial, logo é uma fase inesquecível para os pais.
Abraço e obrigado.
Olá, querido poeta amigo, é... você retratou um dos mais belos momentos entre mãe e filhos, guiá-los nos primeiros passos para a vida. Os primeiros é cambaleando, sem dúvida, e depois só segue com os exemplos e os pais por perto, sempre!
ResponderExcluirÉ uma fase emocionante, acontece com os humanos e animais, tão lindo, é algo que nasce sem nenhum esforço da mãe: a presença!
Uma linda semana, meu amigo, um grande e terno abraço para a bela Araçatuba, e logicamente para o seu sensível poeta!
Caríssima Tais, bom dia.
ExcluirÉ das mais notáveis e belas a sua visão amplificada dessa fase dos primeiros passos não só dos humanos, mas também dos animais.
Nas crianças ficam para trás as etapas de ficarem em pé com apoio e dar passinhos segurando em móveis ou nas mãos de seus genitores. É o sinal precursor do despertar para eventos grandiosos. E que alegria para os pais!
Muito obrigado, minha amiga e imperatriz das crônicas, pelo gentil e belo comentário.
Feliz semana para você também com aquele terno abraço araçatubense extensivo para a sua encantadora Porto Alegre.
Antenor, paso a desearte un hermoso y feliz día.
ResponderExcluirBesos Antenor, dulces sueños
Olá, Mathilde,
ExcluirA sua postagem já deixou o meu dia
mais feliz e que os doces sonhos que
me foram desejados possam também
lhe ocorrer em igualdade de condições.
Muito obrigado, minha amiga, e um
cordial e terno abraço.
Olá, meu caro amigo e poeta Antenor, após ler esse
ResponderExcluirseu magnífico poema, fiquei a pensar no dom dos poetas e me perguntei:
pode o poeta ver algo na natureza que não transforme em poesia?
Concluí que a poesia faz parte da vida do poeta, como o ar
que respira. Depois dessa reflexão pensei nos movimentos da criança, nas suas quedas, a atenção materna junto à ela nos seus primeiros passos, e finalmente o abraço em sua mãe buscando proteção. E a mãe, amorosa como todas as mães, pode abraçar a criança e, quem sabe antever a sua trajetória na vida.
Com os poetas acontece algo semelhante, fazem os primeiros versos, as primeiras estrofes, busca um estilo para desenvolver
nos seus primeiros passos, procura as rimas para os versos que serão rimados. Mais que as rimas procura a extensão dos versos. Mas não se prende a isso, poderá dispensar a rima e a métrica. Afinal, o poeta que inicia também dá seus primeiros passos, como a criança de seu poema.
Votos de um ótimo fim de semana, meu amigo, na sua bela Araçatuba!
Grande abraço.
Olá, meu caro e muito prezado Pedro Luso.
ExcluirO seu tocante e belo comentário traduz com exuberância o questionamento do qual também compartilho, se o olhar poético em sua extensão é capaz de visualizar os mais profundos recônditos da natureza, os gestos simples e belos sem transmutá-los em textos líricos. E a sua analogia entre os primeiros passos da criança e os primeiros versos poéticos são de profundidade arrebatadora, aliás, como tudo o que você escreve.
Que expressar do Imperador da Poesia Contemporânea!
Meus sinceros agradecimentos, meu amigo. Desejo-lhe, igualmente, que o fim de semana lhe seja profícuo em paz e alegrias duradouras.
Cordial e fraterno abraço araçatubense até as maravilhas da sua imponente Porto Alegre.
Os primeiros passos de muitos que há de percorrer na vida, caindo, levantando, firmando-se e construindo um viver de ternura como a meiguice e a fortaleza do amor materno! Amei a ternura dessa poesia!
ResponderExcluirBeijos!
Bom dia, Lúcia.
ExcluirAs suas ponderações tão pertinentes e belas faz com que reflitamos na importância do amor materno na ajuda aos primeiros passos dos filhos, cujo ato tão paciente de ternura é o alicerce para o enfrentamento futuro das inevitáveis adversidades e das quedas, mas que sempre haverá recurso de se levantar com fé no porvir.
Muito lhe agradeço pelo gentil comentário e apreciação ao contexto.
Cordial e terno abraço.
Rosalino querido,
ResponderExcluirQue ternura há neste poema. Cada verso parece acompanhar, passo a passo, o milagre diário de aprender a caminhar. A imagem da mãe paciente, luminosa, inteira de amor é daquelas que aquecem até quem apenas lê.
As quedas, as tentativas, o brilho no rosto da criança… tudo conduz ao abraço final, esse reencontro tão simples e tão sagrado. E a lágrima da mãe, essa diz tudo: amor é acompanhar, sustentar e celebrar cada pequeno passo.
Lindo demais.
Com carinho,
Fernanda