No
seu mundo diversivo
De
prazeres sensuais,
As
paixões são sempre ardentes
Em
quiméricos madrigais.
As
volúpias de carícias,
Em
toques extasiantes,
Culminam
a sobejante entrega
No
seus dias sempre iguais.
As
entregas amantíssimas
E
os beijos mais calorosos
Despojam
os preconceitos
No
ápice do ardor maior.
Nos
seus dias de crisálida,
Fantasias
e ilusões,
O
seu mundo se resume
À
meia luz do divã.
O
futuro já não importa,
Os
amantes multiplicam-se.
A
entorpecida boemia
Dita
as regras do amanhã.
Amores?
São passageiros
E
breves são seus momentos.
Na
passarela afrodisíaca,
Não
desfilam sentimentos
Um
dia, a pobre donzela
Dá
sinais de decadência:
As
rugas mais ostensivas
Afastam
os amores calientes.
Nada
plantou pra colher...
A
beleza desvaneceu-se!
E
por fim as lágrimas sentidas
Caem
soltas no tapiz.
Antenor Rosalino
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