Um lastro iluminado
vagueia no céu de esplendor.
É o prenúncio de um
Novo Ano a perscrutar,
Nas alforrias, os
corações em melindres
E delicadezas na arte
de tratar os semelhantes.
Com sentimentos renovados
tudo ganha novo encanto.
Preconceitos caem por
terra no enlaço dos abraços.
Na corrente de orações
os povos, de mãos dadas,
Unificam sublimes
laços no glorificar das auras na aragem.
A esperança permeia os
quatro cantos do mundo.
Nas gólgotas cessam os
suplícios
Ao tilintar uníssono
no altar dos campanários.
Nessa união de almas vem-me
à mente, por um instante,
Um eldorado de sonhos
onde a vida flui esculpida
E decantada no
reflorir do amor em perfis de festa.
Antenor Rosalino