O sentir
pungente do arrependimento
Aflora em meu
peito um versejo triste
De lânguida dor
que o mundo assiste
Nos rastros
frementes do meu lamento.
Era tão pulcra,
lívida e bela
A musa dos
sonhos que leve tocava
As rendas mais
finas de cinderela
Que até a brisa
ao passar se abrandava.
Hoje, distante
da suprema harmonia
Do teu destino
que é minha alma.
Abro rotas
taciturnas sem minha estrela-guia.
Contemplando o
rito da natureza calma
E os pássaros em
seus frouxéis de ninho
Visualizo as
manhãs e nossos lençóis de linho.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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