Os alaridos
se alastram
Buzinas,
bruscas freiagens,
Manobras,
maquinarias,
Grilos
buscando ancoragens,
Angústias,
longas esperas
Nas
enfadonhas bagagens.
Os motivos
são diversos
Para
avultados barulhos
Os
passarinhos felizes
Fazem coro em
seus arrulhos.
Enquanto
amáveis crianças
Divertem-se
entre antúrios.
Na vida tudo
é fulgente
Flores,
plantas, animais...
E o fluir
ininterrupto
Das nossas
vidas iguais
Deixa laivos
no caminho
Das algazarras
banais.
Em perfeição
e mistério
Fulgura um
silêncio tácito
Com tons de
melancolia
Mas não há o
beneplácito
Dos pedestres
apressados
Indiferentes
e inaptos.
Em nuanças
divinais
O universo e
a natureza
Permeiam
tantas inglórias
E vultosas
incertezas
Dos povos
seguindo alheios
Quais rios em
correntezas
Indiferentes
ao belo
Que a vida
nos mostra e traz
A humanidade
caminha
Sem saber de
que é capaz
De transmutar
seus gemidos
No silêncio
que há por trás.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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