Sou assim: um ser comum
Entre tantos iguais.
As minhas mãos lívidas
Trazem marcas delineadas
Da minha poesia rebuscada de versos,
Advindos de uma sensibilidade que machuca
Ao ver predominar injustas desigualdades
E dissipar-se, a cada dia e sempre mais,
A solidariedade e o respeito humano,
Alicerces imaculados da nação dos sonhos meus.
Sou um ser comum, mas, oh! Meu Deus,
Inquieta-me o desejo ardente
De ser alguém diferente
E deixar para a posteridade
Não apenas os meus erros e acertos,
Mas somente, tão somente,
Minhas pegadas de ternura
Em construtos altruísticos,
Onde a poesia pudesse emanar-se decantada,
Num eldorado de sonhos e doces quimeras,
Sob a luz de estrelas rútilas,
Entre os florais em seus cântaros
No limiar de nova era.
Imagem da internet
Boa tarde, Antenor Que belo! Acho que todos gostaríamos também de deixar algo de bom para o mundo.
ResponderExcluirSensível poema!
Obrigado,Ana, pelo compartilhamento. Que bom seria se os nossos propósitos pudessem, como num passe de mágica, trazer reais perspectivas para o mundo de paz que sonhamos para as gerações vindouras. Um boa tarde a você também.
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