Trago
em minhas mãos,
Estranha
sensibilidade que escoa,
E abala
a minha estrutura
Quando
os seus olhos relançam
Teus
mistérios de mulher!
Esculpindo o teu corpo em sonhos
Com
nuvens brancas de alfenim,
Sinto o
ópio do teu beijo
Na
aragem que abranda a alma
E em
cada flor carmesim!
Os dias passam silentes
Na
brevidade das horas,
E na
ilusão do meu lirismo
Vejo a luz dos olhos teus
Em cada
alvor das auroras!
No leito azul que te acolhe
Nas
tuas noites de insônia
Quisera
estar ao seu lado
Para
ofertar-te as quimeras
Do meu
amor que te espera.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Parabéns poeta... Poesia é uma forma mais pura de tocar a alma! Abraços!
ResponderExcluirAgradeço-lhe pelo comentário, amiga. Inquestionavelmente sim, a poesia toca profundamente a nossa alma porque provém do mais puro do nosso âmago. Um abraço com afeto.
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