Encantos, desencantos, ternas lembranças...
Olhos rasos d´agua, últimos apelos,
Últimas palavras... Pranto!
É hora do adeus...
Um desejo profundo de voltar atrás
De gritar em altos brados
Essa recusa que sufoca, mas do grito,
Só murmúrios e lamentos.
A mudez domina a todos,
É mais forte..., atemoriza!
É chegado o momento do abraço forte.
As palavras já não valem nada
E dão lugar apenas
A um último olhar, puro e terno.
A partida se anuncia: um aceno,
Outro aceno a mais
E uma lágrima a rolar!
Depois do inevitável e amargo adeus:
As lembranças dos gestos,
Dos bons momentos,
Das doces palavras...
A saudade em tudo se faz presente:
Dilacera o coração combalido de quem fica
E flores de angústia invadem
O coração de quem parte, em busca
De novos horizontes, novas emoções...
Resta a esperança que se denota
Como um lenitivo nas belas paisagens,
Nos arvoredos, no imenso céu azul-anil.
E assim, nesse penhor que consola,
Que abriga, vislumbra o dia da volta,
Um dia, quem sabe, em que os olhares
Atônitos se reencontrarão
Com ternura e emoção,
Para nunca mias vivenciarem
O amargor do triste adeus.
Antenor
Rosalino
Olá, caro amigo e poeta Antenor,
ResponderExcluiruma construção poética difícil de ser realizada,
um adeus naquele momento em que o coração
bate acelerado e os olhos fazem força para ficarem secos.
A despedida se faz presente com a mágoa presa no peito.
Mas há ainda a esperança de um retorno, não se sabe quando,
mas a esperança permanece. Quem sabe um dia o amor renasça e a despedida pareça um sonho.
Caro Antenor parabenizo-lhe pelo inspirado e denso poema.
Um bom fim de semana, amigo, com paz e harmonia.
Grande abraço.
Querido amigo, precioso poema.
ResponderExcluirEl dolor del adiós duele y no se pueden evitar las lágrimas, la angustia que provoca ese momento.
Pero siempre esta latente la esperanza del reencuentro y volverán las lagrimas pero esta ves de felicidad.
Un placer leerte, me encanta como escribes.
Abrazos y te dejo un beso
*♥♫♥**♥♫♥**♥♫♥*--*♥♫♥**♥*