Encantos, desencantos, ternas lembranças...
Olhos rasos d´agua, últimos apelos,
Últimas palavras... Pranto!
É hora do adeus...
Um desejo profundo de voltar atrás
De gritar em altos brados
Essa recusa que sufoca, mas do grito,
Só murmúrios e lamentos.
A mudez domina a todos,
É mais forte..., atemoriza!
É chegado o momento do abraço forte.
As palavras já não valem nada
E dão lugar apenas
A um último olhar, puro e terno.
A partida se anuncia: um aceno,
Outro aceno a mais
E uma lágrima a rolar!
Depois do inevitável e amargo adeus:
As lembranças dos gestos,
Dos bons momentos,
Das doces palavras...
A saudade em tudo se faz presente:
Dilacera o coração combalido de quem fica
E flores de angústia invadem
O coração de quem parte, em busca
De novos horizontes, novas emoções...
Resta a esperança que se denota
Como um lenitivo nas belas paisagens,
Nos arvoredos, no imenso céu azul-anil.
E assim, nesse penhor que consola,
Que abriga, vislumbra o dia da volta,
Um dia, quem sabe, em que os olhares
Atônitos se reencontrarão
Com ternura e emoção,
Para nunca mias vivenciarem
O amargor do triste adeus.
Antenor
Rosalino
Olá, caro amigo e poeta Antenor,
ResponderExcluiruma construção poética difícil de ser realizada,
um adeus naquele momento em que o coração
bate acelerado e os olhos fazem força para ficarem secos.
A despedida se faz presente com a mágoa presa no peito.
Mas há ainda a esperança de um retorno, não se sabe quando,
mas a esperança permanece. Quem sabe um dia o amor renasça e a despedida pareça um sonho.
Caro Antenor parabenizo-lhe pelo inspirado e denso poema.
Um bom fim de semana, amigo, com paz e harmonia.
Grande abraço.
Bom dia, meu prezado amigo e poeta Pedro Luso.
ExcluirÉ profundo e belo o seu comentário, no qual fica patente a exuberância da sua percepção poética excepcionalmente no que tange ao sempre doloroso momento do adeus, pois fica a incógnita do que poderá ocorrer pelos acasos que a vida manifesta em seus mistérios e nuanças.
Sempre grato, meu caro, e votos de excelente fim de semana para você também e família. Felicidades sempre e um fraternal abraço.
Querido amigo, precioso poema.
ResponderExcluirEl dolor del adiós duele y no se pueden evitar las lágrimas, la angustia que provoca ese momento.
Pero siempre esta latente la esperanza del reencuentro y volverán las lagrimas pero esta ves de felicidad.
Un placer leerte, me encanta como escribes.
Abrazos y te dejo un beso
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Olá, Liz.
ExcluirQue bom saber que tenha apreciado
o meu poema. O seu incentivo é muito
importante e honroso para mim e lhe
agradeço pelo seu belo comentário. no
qual você define com precisão e muito
acerto a angústia das despedidas, mas
que sempre fica a esperança de um
retorno festivo.
Muito obrigado, querida amiga, ótimo
fim de semana e um afetuoso abraço.
Olá, querido amigo poeta,
ResponderExcluireste seu lírico poema termina com a saudade, saudade
que prende dois corações, de quem partiu e de quem ficou.
Essa saudade deve ser suportável porque nos dois corações fica a esperança de um dia voltarem. A volta certamente será possível, pois o verdadeiro amor sabe esperar, na espera o amor não morre, fortifica-se.
Meus aplausos ao meu amigo poeta pela inspiração e pela sensibilidade, sentimentos esses que o levaram a criar esta bela obra poética.
Um ótimo domingo e excelente semana.
Grande abraço daqui do Sul!
Caríssima Tais,
ExcluirO seu belíssimo comentário define com
clareza e de forma muito assertiva a
possibilidade que sempre existe de um
retorno festivo mesmo diante das incógnitas
de determinadas despedidas, principalmente
se o amor se faz presente na relação. A não
perseverança na espera denota fragilidade no
sentir e, nesse caso, até a saudade se esvai
com o fluir do tempo.
Com meus agradecimentos, desejo a você,
minha tão querida amiga, um maravilhoso fim
de domingo e que a semana vindoura lhe seja
satisfatória em todas as suas aspirações.
Terno abraço com o afeto e admiração de
sempre, e com a calentura do Sudeste no
noroeste paulista, até o seu belo Sul.