Na primícia do
anoitecer,
A noite sem luar
atemoriza.
A lua abraçou as estrelas
Num grande
espreguiçamento mudo...
E levando-as consigo
partiu
Deixando fria lacuna
Na negra noite do
mundo.
O vento nos quatro cantos
Perdeu seu doce frescor;
Já não quer trazer dos campos,
O suave aroma da flor!
Daquele céu cambiante,
Onde as estrelas brincavam
Em radiante esplendor,
Somente as falenas voam
E os zumbis ziguezagueiam,
Enquanto as cicatrizes trazem
De volta esquecidas dores.
Antenor Rosalino
Gostei muito de seu poema, caro Antenor, uma mostra
ResponderExcluirda ausência do brilho da lua e das estrelas, restando,
apenas, o breu da noite.
Parabéns, poeta!
Uma boa semana, um abraço.
Agradeço-lhe pelo incentivador comentário, Pedro.
ExcluirÓtima semana para você também e um cordial abraço.
Olá, Antenor, uma noite sem luar!!! Não consigo imaginar no momento, sem dúvida muito triste!
ResponderExcluir"A lua abraçou as estrelas
Num grande espreguiçamento mudo...
E levando-as consigo partiu
Deixando fria lacuna
Na negra noite do mundo."
Que poesia linda, sem dúvida que a lua é a principal inspiradora dos poetas, ao partir levou a alegria das estrelas e trouxe as dores de volta! Que lindo isso, Antenor!
Que poema terno, delicado e de uma construção maravilhosa.
O mundo anda assim, como seu poema, meio perdido nas tristezas...
Aplauso daqui, amigo!
Sua poesia guarda guarda vida, a realidade nas entrelinhas.
Grande abraço e um feliz fim de semana.
Olá, Tais,
ExcluirEnvolto pelo encanto de seu comentário que muito me honra só tenho a lhe agradecer, amiga. As suas profundas e belas palavras elogiosas trazem mais alegria às necessidades do meu espírito e do meu coração.
Muito obrigado, terno abraço e ótimos dias para você também.