domingo, 7 de novembro de 2021

O PRANTO DE UM ASTRO

 


      

    Nasce de um ventre sublime e incognocível

   Em meio a incandescentes raios que brilham

   Sob os tentáculos das mais altas magnitudes

 

   Majestosa criação no infinito insurge como pêndulo

   No vai e vem do espaço sideral

   E contemplo a sua criação que orna os sete céus.

 

   Gerador de mistérios há anos luz

   Vê chegar também a sua finitude

   Além do azul e do ofuscante véu.

 

   A vida se definha e a fulgência se esvai

   Morrendo e chorando derrama cálidas lavas

   Das dores lancinantes por sua vida findando.


   No fim do ciclo risca o glamour do céu

   E assim se perde na amplidão

   Num arrastar infindo de mistérios ao léu.


                          Antenor Rosalino

   

 

  

  


   

6 comentários:

  1. Que poema magistral. Obrigada pela partilha, poeta Antenor! Amei :))
    *
    Mesmo que o tempo não seja nefasto
    *
    Beijo, e um excelente Domingo...

    https://duasirmasmaduras.blogspot.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Envaidecido, muito agradeço por seu
      gentil comentário, Cidália.
      Fraterno abraço e ótima semana.

      Excluir
  2. Poema lindíssimo
    Gostei bastante. Bom domingo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lisonjeado, só tenho a lhe agradecer,
      prezada Paula.
      Que a semana que se inicia lhe seja
      promissora e feliz.

      Excluir
  3. Poema profundo, intelectual, de leitura fascinante, que me deliciou ler.
    .
    Saudações poéticas
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Honra-me o seu incentivador comentário,
      caro, Ryk@ardo.
      Agradeço-lhe com atenciosas saudações e
      votos de ótima semana.

      Excluir