Os horizontes se abrem nos tempos da infância
E tudo se reveste de indizível graciosidade
Coroando os eventos da existência em
festivais.
A luz do arco-íris, o fascínio embriagador do
Crepúsculo, o bálsamo das flores, o encanto
do
Azul do céu com os pássaros a enevoar e as
Noites estreladas glorificam ainda mais as
Nuances da inocência que o tempo afugenta
No despontar de cada sol.
Hoje, enquanto a mesma poesia da natureza
Acontece,
vem-me apenas uma lágrima de dor
Perscrutando a atmosfera soturna.
No vale fecundo as lembranças se avultam do
Bebê a subir nos braços da mãe, e quando
crescido
A correr livre pelo quintal liberto ou em
Planícies verdejantes sob um sol de esplendor,
Distante da realidade taciturna que o tempo
veloz
E sorrateiro traz na maturidade num arrastar
Apenas de recordações guiadas pela emoção
À luz pura da aurora que ainda emociona.
Antenor
Rosalino
Um poema de excelência! obrigada pela partilha! :)
ResponderExcluir*
Enquanto a solidão me perseguir...
.
Votos de uma boa tarde!
Sempre grato, Cidália.
ResponderExcluirGrande abraço.
Mind blowing blog
ResponderExcluirMoved, I thank you very much, friend.
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