Em demorados silêncios da
natureza artística
Um profundo mistério se irradia
Assim como a prece que se eleva
crística
De encontro ao céu rompendo a
ousadia.
A arte é deixar-se dizer o que
a alma pressente
Em versos de encanto ou
manuseios calientes
Quando a inspiração em sonhos
se faz latente
E em alforria passeia na
essência presente.
Gotas de luz iguais pedras
cristalinas,
Num átimo inusitado, rabiscam o
céu em esperanto
Demasiada beleza em fulgor que
me alucina
No esplendor da vida tecendo
encanto!
Assim se afigura a arte em seu
apogeu de luz
Disseminando fascínio no azul
da amplidão
Cósmica e lunática, que em meu
coração reluz
Fazendo-me enigmático
dissipando a lassidão.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Olá, Antenor!
ResponderExcluirMuito belo! Rimas perfeitas!
Olá, Ana Bailune! Na tua apreciação reside a minha satisfação. Obrigado, sempre.
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