A cidade adormece em
profusão de sonhos
Enquanto eu, entre
penumbras, não consigo
Conciliar o sono que
insiste em se ausentar
Da minha matéria
transfigurada em nada.
Tudo se faz belo na
madrugada que me fascina!
Fulgura no céu entre
estrelas rútilas
A esperança que guardo
no peito
De ver raiar um sol
renovado, sem laivos taciturnos.
Um vento brando permeia
o circunstancial...
E sinto a brisa mansa,
embevecido por
Estranha felicidade,
enquanto o pensamento voeja
Em férteis jardins
orvalhados pela aurora!
Ó cidade adormecida que
em sonhos flutua
Pintando fantasias na
amplidão dos luares,
Transcendendo ilusões no
compasso da vida em flor,
Em mistérios de
histórias num presente de amor.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Bom dia, Antenor!
ResponderExcluirbelíssimo soneto!
Bom dia, Ana Bailune. Aqui fico lisonjeado com sua apreciação que muito me honra. Obrigado sempre, amiga.
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