Não
se pode negar que um dos projetos mais elogiáveis implantados e fomentados pelo
Ministério da Cultura foram os Pontos de Cultura. Esses projetos implementados
por entidades governamentais e até mesmo sem vínculos com o governo, têm como
objetivos possibilitar ações culturais nas diversas comunidades que, em sua
maioria, não dispõe de recursos próprios para a viabilização de iniciativas que
visam incentivar e preservar os diversos segmentos que dizem respeito à cultura
em geral. Muitos são os valores artísticos que se perdem pelo tempo, pelo fato
de não contarem com o apoio que deveriam ter para alavancar suas capacidades. E
esses projetos, portanto, vêm suprir essa aflitiva necessidade.
Muitas entidades que se tornaram Pontos de
Cultura foram beneficiadas com verbas satisfatórias para a concretização de
seus projetos, mas a contrapartida exige o cumprimento de muitas regras e
regulamentos, por vezes, difíceis de serem cumpridas. Por essa razão, ou seja,
para que a prestação de contas possa ser feita com o maior zelo possível dentro
dos ditames exigidos, também para suprir a demanda dos integrantes e,
principalmente, para que os gestores de projetos culturais possam ampliar seus
conhecimentos sobre convênios com o poder público, especialmente no que se
refere à gestão de recursos e prestação de contas, foram criadas, recentemente,
as Oficinas de Gestão para Pontos de Cultura.
As entidades vinculadas ao sistema tiveram de
enviar seus representantes para a freqüência do curso que teve seu início no
mês de maio último, na Escola de Artes da acolhedora cidade de Jaboticabal, de
ruas ladeadas por belos prédios coloniais
edificações históricas. O término do curso está previsto para o mês de
novembro próximo, e as aulas ocorrem sempre às sextas-feiras, em tempo
integral, uma ou duas vezes por mês.
O curso é ministrado por professores doutores
da Universidade de São Paulo (USP) que instruem não só sobre os projetos de cultura
no cenário atual de gestão pública, mas também sobre os detalhes no que tange à
prestação de contas, que são fundamentais para a garantia da aplicação eficaz
dos recursos a ser repassados.
Dessa forma, esse curso, gerido pelo Gpublic
(Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas) de Ribeirão
Preto, irá capacitar o aluno a entender plenamente as formas de financiamento
de projetos na área cultural e, como é notório, trata-se de uma iniciativa das
mais elogiáveis, dinâmicas e fundamentais para o maior desenvolvimento das
artes que é uma necessidade, e devemos olhar o lazer e a cultura, inclusive,
como entretenimento dos mais benéficos.
É de se esperar que as mudanças políticas no
Governo Federal não venham impedir os trabalhos conveniados já em andamento, no
afã de vivermos numa sociedade que promove cultura fazendo arte ao mesmo tempo.
Autoria; Antenor Rosalino
Imagem da internet
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