Na alma do poeta a
poesia se faz plena, insone.
As horas roubam-lhe
os sonhos.
Mesmo assim, na
exaustão das tentativas,
No papel se espraia
seus devaneios risonhos!
Em centelhas refulgentes de átimos inusitados
De estrelado e embriagador lirismo,
Os caminhos são
desenhados por dunas desertas
Ou pelas águas dos
rios em mistérios longínquos.
Orações se fazem em
sussurros ao vento
Numa apoteose de
afogadas lágrimas
Na hora do ângelus
sacrossanto!
E as almas poéticas
em canto uníssono
Energizam o
firmamento em vibrações diáfanas
Colorindo a natureza
e seu divino manto.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internert
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