Numa estrada
tão infinda
Vejo
agigantar-se em mim
Funestas
sombras bem tristes
Entre
olores de um jasmim
Embriagando
as pobres almas
Nos
cântaros e jardim.
O ar
fresco desta noite
Não
traz eco de sinos
Nem os perfumes
silvestres
Do
mundo diamantino!
Há um
eco frio na noite
É do
meu grito hialino.
Há os
mistérios noturnos
Sempre
em nuanças, liras...
Que me
tornam assim soturno:
Um
fantoche..., sim, sem vida,
Sob o
luzir das estrelas
A
permear as desditas.
Bem no
abisso da minh ‘alma,
Em
veredas e girices,
Oh! De
repente eu te vejo
Em meio
às sombras tão tristes,
E meus
pensamentos vão
Perdendo-se
entre efígies!
Pingam
gotas orvalhadas...
Escorrem
níveas no chão,
Mas,
aos poucos já se aquecem
E o
amor se faz canção!
Balançam-se
os arvoredos...
Tocando-me
o coração.
Um
clarão se faz tão dócil
Logo as
trevas se iluminam
Quando
teu mimo de encanto
Os meus
olhos alucinam!
Bebo da
fonte do amor...
Sob
estrelas e malinas.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Muito grato, Josiel. Com prazer estarei seguindo o seu blog também. Grande e fraterno abraço.
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