Os versos banham
minh’ alma
Com uma ternura sem
igual
São sentimentos
profundos
De este ser cenobial
Que vaga sob as
estrelas
Num enlevo terno,
aspectual.
Contemplo a amplidão
dos céus
E sinto um desejo
imenso
De voar santificado
Buscando no
firmamento
As formas de vida
simples
Em um mundo de
acalento!
Meus devaneios me
levam
De encontro aos
deuses, poetas...
Mas, desperto-me num
instante
Das fantasias
ineptas...
Olho ao meu redor e
sinto
Quão triste é a
dialética!
Os meus olhos
lacrimejam
Quando me ponho a
fitar
A imensidão em
nuances
Sobre os mistérios do
mar.
Quisera ver nestas
horas
Meu poetar se
avultar!
E assim, encantar o
mundo
Com singela poesia,
Para gáudio e
regozijo
Da plebe e da
burguesia,
Mas fico assim tão
silente...
Elipse na maresia!
Elipse na maresia!
Sou somente imitação
De poeta e trovador
E do meu canto desejo
Esculpir em puro amor
Os versos como
oferenda
Deste arremedo de
autor.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem do autor.
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