As
catástrofes cada vez mais crescentes que assolam a humanidade tornam ainda mais
acirrados os pensamentos de muitos, sobre a existência de Deus. Os terremotos,
tsunamis, a violência em todos os sentidos estarrecem os quatro cantos do
mundo. Para os descrentes, uma pergunta é aventada: onde estará Deus nestas
horas? A resposta é óbvia: fomos criados com livre arbítrio e por isso, podemos
quase tudo. Temos o poder inclusive, de prevenir muitas tragédias naturais.
Penso que, com o passar do tempo, o homem saberá livrar-se com bem mais
precisão de tais tragédias, por meio de mecanismos bem mais sofisticados.
Assim, podemos deduzir que, não fossem os
sofrimentos, não haveria razão para evoluirmos. É evidente que, se não
possuíssemos livre arbítrio, não poderíamos empreender fantásticas missões,
fazer descobertas científico-tecnológicas das mais fascinantes e criar inventos
extremamente admiráveis como o avião e, mais recentemente, a Internet que,
indubitavelmente, faz com que vislumbremos maravilhados, um universo de
conhecimentos, além de proporcionar perfeita interação entre pessoas de todo o
mundo.
Estamos sim, sujeitos às intempéries da
natureza, mas podemos minimizá-las, procurando preservar o meio ambiente. É
sabido que, em tempos idos, o homem convivia bem mais com a natureza e esta,
como sempre, a desafiava. Mesmo assim, ela parecia escutar-lhe e também lhe
falava ao coração. Pouco a pouco, o homem foi distanciando deste convívio
talvez pelo desenfreado desejo de progresso cada vez mais crescente, ou por sua
própria natureza. E hoje, em muitos casos, curiosamente é vitimado por sua
própria insensatez. Faz maviosas descobertas e as utiliza tanto para o bem como
para o mal. Por exemplo: cria a bomba atômica, mas ceifa a vida dos semelhantes
e, insano, transforma edificações centenárias em destroços, num cenário
desolador. Descobre procedimentos para o seguro tratamento da água que consome,
mas polui com as próprias mãos, caudalosos rios serenos...
Assim, a vida segue de forma ininterrupta,
construindo alegrias e tristezas piramidais e estamos sujeitos a estas
transmudações porque fazemos parte do seu domínio, mas, urge uma reflexão bem
mais profunda, para que não fiquemos cada vez mais só no mundo.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
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