A íris de sublime encanto prenunciando a
noite bela
Traz um misto de serenidade e alegria
No perfeccionismo da mais alta poesia da
natureza,
E as trevas se desfazem enquanto o sol se
ajoelha no infinito!
Tudo então ganha sentido
Na calmaria silenciosa e terna desse
apogeu de paz,
E meus olhos se inebriam
Com o lume da divindade... Razão de o meu
pensar.
Em tons de suave melancolia e glória
A lembrança crepuscular permanece tácita,
Como as lendas da infância perpetuando na
memória.
É como se chuva de estrelas caísse do céu,
Distraindo a parte triste do mundo
E as auguras nefastas de abandonados
mausoléus.
Antenor Rosalino